O Plano de metas do governo Juscelino Kubitschek

O texto "O Plano de metas do governo Juscelino Kubitschek: Elementos para uma análise imparcial", de Francisco Hélio da Costa e Maria Auxiliadora Praxedes de Freitas, nos fornece um delicioso perfil do homem que mudou a história do Brasil e inseriu o país no contexto

Na introdução, os autores tratam resumidamente do ambiente encontrado por JK quando assumiu a presidência do Brasil em 1.956, após dois governos de Getúlio Vargas e uma passagem pouco significativa de Eurico Gaspar Dutra, com a missão de desenvolver o país. Com o lema "50 anos em 5", Juscelino traça um plano de 31 metas distribuídas em seis grupos: energia, transportes, alimentação, indústria de base, educação e construção de Brasília.

No primeiro capítulo, os autores discorrem sobre as características da política econômica do plano de metas, dividindo-a em quatro pontos, sendo:
1 - Política de capital estrangeiro, que consistia basicamente na atração de capital estrangeiro por meio de estímulos legais, tributários e mecanismos de proteção de mercado.
2 - Tratamento do problema de estabilidade (ao meu ver este subtítulo está errado, pois já está no quarto ponto. Melhor seria O papel do Estado), trata do fortalecimento do papel do Estado na economia como financiador e orientador das atividades econômicas, papel esse decisivo para o sucesso da meta de industrialização.
3 - Estímulo às inversões privadas prioritária trata das medidas adotadas pelo governo para facilitar o crédito e o financiamento externo direcionados aos setores prioritários da administração.
4 - Tratamento do problema de estabilidade discorre sobre os desequilíbrios presentes na economia oriundos das políticas adotadas como base ao plano de metas, mais notadamente a preocupação com a crescente inflação.

No segundo capítulo os autores tratam dos instrumentos da implantação e execução do plano de metas que tiveram como agentes principais os setores público e privado, atuando no sentido de atender as metas contidas no plano.