O pineirismo de Smith

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O pioneirismo de Smith
As transformações que sacudirão a sociedade europeia a partir do desmantelamento do regime feudal são convexas a expansão do comercio e a formação dos estados nacionais. O absolutismo desenhou a politica econômica ajustada a seus fins que foi o mercantilismo. Sempre em torno de um mesmo principio que é o Estado Forte. Forte em braços, armas e em ouro.
Oliveira em 1985 demostra que enquanto o capitalismo não se constitui plenamente, a estreiteza da base técnica e o fato de o capital não ter revolucionado, ainda, o processo de produção desde suas entranhas, fazem com que a regulação dos mercados e a própria reprodução se de pela via extra econômica da intervenção do estado, intervenção que se cristaliza na politica mercantilista.
Enquanto não se configuram as forças produtivas especificamente capitalistas a economia permanece escrava da politica. A reflexão sobre a economia é a reflexão sobre um objeto que ainda não se constituiu de um modo independente. Segundo Dumont a economia não esta liberta dos grilhões da politica, então, não se configura como um domínio especifico de investigação. É nesse sentido que os autores mercantilistas dos séculos XVll e XVlll consideram os fenômenos econômicos do ponto de vista da politica.
Para que a economia viesse a ter um estatuto próprio, duas condições básicas deveriam se colocar. A produção mercantil deveria se generalizar e a reflexão necessitaria se emancipar das amarras da explicação religiosa. A profusão de mercadorias em meio a um ambiente que tudo submete ao crivo da razão é condição crucial para o surgimento da Economia Politica.
Pois bem, a nova sociedade econômica, construída sob a égide da violência e da expropriação, redundou em indivíduos livres e com direito natural a propriedade.
A mão invisível de Smith é a síntese que articula tais elementos: a interação espontânea entre indivíduos que sempre redundaria em uma ordem virtuosa. Os distúrbios que por ventura existissem seriam, por

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