O Período Regencial

O Período Regencial (1831-1840)

O período compreendido entre 7 de abril de 1831 (abdicação de D. Pedro I) e a maioridade de D. Pedro II (1840) ficou conhecido como Período Regencial.

Durante a Regência, ocorreram muitas disputas entre os principais grupos políticos, porém a principal característica da época foi a violência social. As camadas populares viram a possibilidade de participar das decisões políticas, mas acabaram sendo reprimidas.

Foi um período marcado por uma grave crise econômica. As exportações estavam em queda. O açúcar e o algodão, principais produtos de exportação, estavam com os preços em baixa no mercado internacional. O ouro era uma riqueza esgotada. O pau-brasil estava em extinção; já os produtos manufaturados eram importados da Inglaterra.

As Regências Trinas

Com a abdicação, uma Regência Trina Provisória assumiu o governo, tomando as seguintes medidas: divulgação de um manifesto ao povo, pedindo-lhes que se mantivesse em ordem; o Ministério de Brasileiros que fora demitido por D. Pedro I foi reconduzido ao poder, os presos políticos foram anistiados e os oficiais estrangeiros, exonerados.

Assim que os deputados voltaram do recesso parlamentar, foi eleita uma Regência Trina Permanente, a qual tomou as seguintes deliberações: os regentes não poderiam dispor do Poder Moderador; dissolver a Câmara ou conceder títulos de condecorações e, para o Ministério da Justiça, foi convidado o padre Diogo Antônio Feijó, que exigiu “carta branca” para executar o seu trabalho, no qual foi atendido.

Diante das agitações sociais.o Padre Feijó criou a Guarda Nacional, com o objetivo de ter uma força paralela ao Exército, já que os latifundiários não confiavam plenamente no Exército, pois este era formado por elementos populares.

Por meio da Guarda Nacional, os fazendeiros formaram milícias particulares para reprimir os excessos das massas. O poder dos latifundiários aumentou ainda mais.

Para reforçar ainda mais o poder