O PENSAMENTO URBANISTA NO SÉCULO XIX

2538 palavras 11 páginas
O PENSAMENTO URBANISTA NO SÉCULO XIX
Texto extraído de:
BENEVOLO, Leonardo. História da Cidade.
Cidade São Paulo, Perspectiva, 2005.

O ambiente da revolução industrial
Na segunda metade do sec. XVIII a revolução industrial muda o curso dos acontecimentos na Inglaterra e, a seguir, no resto do mundo.
Fatos principais sobre o ambiente construído:
1- Aumento da população com a diminuição do índice de mortalidade.
2- Aumento dos bens e serviços produzidos pela agricultura, indústria e atividades terciárias por efeito do progresso tecnológico.
3- Estabelecimento de um círculo ascendente, ascendente aumento da população que exige bens e serviços mais abundantes.
4- Redistribuição dos habitantes no território e crescimento das cidades. cidades 5- Desenvolvimento dos meios de comunicação: estradas pedagiadas, canais navegáveis, estradas de ferro.
6- A rapidez de mudanças não permite mais um equilíbrio estável “nenhum nenhum problema é resolvido definitivamente e arranjo nenhum pode valer por tempo indeterminado”. indeterminado Isso também vale para as edificações, pois o terreno passa a ser um bem independente.
7- Liberalismo econômico – tendência em desvalorizar o controle público. A economia deve ter liberdade para regular todas as atividades:
O interesse da classe dominante é ter total liberdade de ação. O que inclui participar da atividade imobiliária, negócio que se torna extremamente lucrativo com o crescimento populacional das cidades.
Algumas desvantagens de ordem física tornam insuportável a vida das classes subalternas e começam a ameaçar o ambiente de outras classes: submoradias, doenças contagiosas, etc.
Assim representantes de classes dominantes e das classes subalternas
(os radicais e os socialistas) propõem novas formas de intervenções públicas para corrigir gradualmente ou recomeçar do início as mazelas desse novo ambiente urbano.

1

Benévolo identifica dois tipos de propostas para melhorar as cidades:
1- As

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