O pensamento neoclássico

O Pensamento Neoclássico, que surgiu por volta de 1860 por meio de Walras, Menger e Jevons, tem o argumento de que a economia converge para um ponto de equilíbrio e que são as preferências das pessoas, e não mais o preço do trabalho, que determina os preços. O seu principio básico é a lei de rendimentos decrescentes que diz que, para cada unidade adicional de um bem, ela não tem a mesma utilidade que a anterior. Veremos isso com mais detalhes mais a frente. Agora falaremos um pouco sobre preços e concorrência pura.
Em mercados pura e perfeitamente competitivos, nenhum participante individual, através de sua ação isolada, consegue influenciar o preço do bem comercializado no mercado ou os termos de sua troca. Um mercado puramente competitivo tem como características: ter o preço de seus bens fixado pelo mercado como um todo e não somente um comprador ou vendedor individualmente; os bens comercializados são homogêneos na opinião dos compradores; ter seus compradores e vendedores livres para entrar e sair do mercado no momento que quiserem; e os bens são perfeitamente móveis.
Temos de considerar que a quantidade de qualquer produto que será adquirida pelos consumidores depende de suas preferencias, rendas, tamanho da população, das expectativas, da riqueza e, principalmente, dos preços dos outros bens como também do preço do produto em si. Um exemplo cotidiano disso seria a aquisição de um computador. Hoje, temos bastantes modelos, desde computadores fixos até os portáteis, que são mais fáceis de manusear. Dependem apenas do gosto, renda, preço de mercado e o preço que o comprador está disposto a pagar. Porém, como poderemos definir essa demanda? Tomemos no momento que a procura de um bem é dada pela função de seu preço, e tudo mais permanecendo constante, os consumidores consomem uma maior quantidade à medida que o preço diminui. Há também o lado da oferta, que ocorre quando os vendedores querem colocar à disposição dos consumidores que depende do preço oferecido