O PASSEIO E O BANHO NA ROMA ANTIGA

O PASSEIO E O BANHO NA ROMA ANTIGA
Passeio, jogos e prazeres A princípio, as ruas de Roma não eram apropriadas ao passeio porque a mesma era repleta de bancas de comerciantes, mendigos e sujeira dos transeuntes, além do sufocamento dos militares que avançavam pelas ruas como se fossem donos do paço público. Apesar destes fatores, estes por si só constituíam numa forma de prazer. Imigrantes transitavam pelas ruas romanas, trazendo consigo diversas habilidades e acrobacias, que consequentemente instigavam e promoviam a interação e lazer dos cidadãos. Uma vez que os carros foram proibidos nas ruas durante o dia, os romanos podiam passear a pé, com mulas ou em liteiras para aproveitar melhor o passeio nos pórticos, ruas, feiras e bosques. Outra atividade recorrente neste meio era a prática de jogos, que surgiu através da especulação de preços nas bancas de comerciantes.
Durante o período republicano os jogos foram proibidos por instigarem a compulsão e o vício, podendo prejudicar o ser por infringir sua moral. Dentro desta legislação, que reprimia tais atos, a prática era freqüente podendo observar numerosos jogos e sponsiones (1) no cotidiano das vias romanas. Assim, várias tabernas (popinae e thermopolia) e estalagens (cauponae) escondiam nos fundos “cassinos” onde a troca dos sponsiones era possível. Alguns jogos- sendo estes permitidos pela legislação- podem ser vistos até os dias de hoje (como cara ou coroa, par ou ímpar, damas e tiro ao alvo), embora tenham sofrido algumas modificações ao longo da história; mesmo assim, depreende-se que várias regras e jogos do homem moderno tiveram como berço comum o Império Romano.
Mais do que espeluncas e morada dos jogos proibidos, as tabernas e estalagens ofereciam atrações a todos durante a manhã e a tarde inteira, sendo o funcionamento propriamente dito de um bar somente após as 21:00, além de promover no período integral aos devassos da cidade o ócio.
As Termas A palavra termas deriva de uma terminologia