O paradoxo da Hipertensão

4440 palavras 18 páginas
O Paradoxo da hipertensão – A doença crônica menos controlada apesar das melhoras em seu tratamento

Tratamento da hipertensão foi um dos maiores sucessos da medicina nos últimos cinquenta anos. Os notáveis avanços no tratamento tem permitido a capacidade de se diminuir a pressão arterial de praticamente todas as pessoas com hipertensão. Todavia, a hipertensão continua sendo o problema de saúde que apresenta o maior aumento de prevalência em todo o mundo. Além do mais, o número de pessoas com a pressão sanguínea não controlada também vem aumentando, apesar dos avanços terapêuticos. Neste artigo, serão discutidos os fatores responsáveis por esse paradoxo e as estratégias necessária para enfrentar o crescente problema.

PRIMEIRAS ABORDAGENS PARA A TERAPIA

Hipertensão é o maior fator de risco para doenças cardiovasculares e renais, e dados recentes indicam que a hipertensão não tratada diminui a expectativa de vida em aproximadamente cinco anos. Embora os dados associem aumento de pressão sanguínea com morte prematura estivesse amplamente disponíveis pelos seguradores, a opinião médica provavelmente por volta de 1950 era a de que diminuir os níveis elevados de pressão sanguínea era prejudicial pelo fato de comprometer a perfusão de órgãos vitais e assim, aumentar o risco de doenças cardiovasculares e renais. Os três primeiros pioneiros que pensaram de outra forma e agressivamente redutoras da pressão arterial foram Walter Kempner, Reginald Smithwick e Robert Wilkins. Cada um tinha uma abordagem diferente: Kempner usado manipulação dietética; Smithwick, cirurgia e Wilkins, terapia medicamentosa,
Kempenr prescrevia uma dieta composta primariamente por arroz e frutas. Ela era pobre em calorias, gordura, proteína e sódio (< 30 mmol por dia) e causava cetose, perda de peso e o decréscimo da pressão sanguínea. A dieta completa era dificl de seguir, mas a maioria dos pacientes aderiram ao tratamento para hipertensão ou obesidade na Clínica Kempner do Centro Médico

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