O Paradigma emergente

O Paradigma emergente
Os sinais da crise do paradigma dominante permitem especulações de qual será o paradigma emergente, mas não o determina. Indo por esta linha de pensamento o autor logo se nomeia como paradigma de um conhecimento prudente para uma vida decente, que no é um paradigma cientifico de conhecimento prudente, mas também um paradigma social de vida decente, tendo em vista que a revolução cientifica ocorre em uma sociedade revolucionada pela ciência.
São quatro possibilidades para a emergência do paradigma da ciência pós-moderna:
a)Todo conhecimento cientifico-natural é cientifico-social
Não há mais sentido a concepção mecanicista que faz distinções entre ciências naturais e ciências sociais, ainda mais que os avanços recentes da física e da biologia rejeitam tal dualismo. Ao contrário do que ocorria na ciência moderna, no paradigma emergente a natureza é compreendida muito bem por conceitos, teorias, metáforas e analogias das ciências sócias, na tentativa inclusive de aproximar as ciências da humanidade.
“È como se o dito de Durkheim se tivesse invertido e em vez de serem os fenómenos sociais estudados como se fossem fenómenos naturais, serem os fenómenos naturais estudados como se fossem fenómenos sociais.”
b)Todo conhecimento é local e total
O objeto proposto ao estudo ou pesquisa deve ser analisado sobe o olhar de diversos campos teórico-metodológicos.
“A ciência pós-moderna não segue em estilo unidimensional, facilmente identificável: o seu estilo é uma configuração de estilos construída segundo o critério e a imaginação pessoal do cientista. A tolerância discursiva é outro lado da pluralidade metodológica. Na fase de transição em nos encontramos são já visíveis fortes sinais deste processo de fusão de estilos, de interpretações entre cânones da escrita.”

c) Todo conhecimento é autoconhecimento
A maior personalização do conhecimento vem da composição transdisciplinar e individual que caracterizam o paradigma emergente. Assim como não há mais