O Papel do Terapeuta Enquanto Função Paterna

CENTRO UNIVERSITÁRIO DE BRASÍLIA

Ismael Ferreira de Oliveira

Metáfora sobre a função paterna e a ausência de limites na infância

Brasília/DF
Novembro / 2013
Ismael Ferreira de Oliveira

Metáfora sobre a função paterna e a ausência de limites na infância

“Trabalho apresentado em cumprimento às exigências acadêmicas parciais da disciplina Estágio Básico II – Projeto de Pesquisa Qualitativo – do curso de Psicologia do Centro Universitário de Brasília (UniCEUB).”

Professor Orientador:

Profa. Dra. Marcella Laureano Prottis

Brasília/DF
Novembro / 2013
SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO 4
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 6
3. METODOLOGIA 10
3.1. Corpus 10
3.2. Análise de dados 11
4. Conclusão 12
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 13
Introdução

A família, “consiste de uma união mais ou menos duradoura, socialmente aprovada, entre um homem, uma mulher e seus filhos, constitui fenômeno universal, presente em todo e qualquer tipo de sociedade” (Oliveira, 2009, p. 66). A definição anterior se refere à configuração da família tradicional, onde o pai ocupa o lugar de chefe da família, sendo responsável pelo trabalho remunerado, representa a autoridade perante a esposa e filhos. A mulher por sua vez, tem como responsabilidade o trabalho doméstico, dedicando-se aos cuidados dos filhos e do marido, seguindo um padrão cultural. No modelo da família tradicional é formado uma relação entre pai e filho, estabelecendo um vinculo de respeito e autoridade entre adulto e criança. Com relação ao vinculo estabelecido, Lacan (1987, p. 68) “coloca em evidência traços essenciais, como a estrutura hierárquica da família, e para reconhecer nela o órgão privilegiado desta coação do adulto sobre a criança, coação à qual o homem deve uma etapa original e as bases arcaicas de sua formação moral”.
Embora o modelo de família tradicional predomine em nossa sociedade, não podemos