O papel da instrução explícita

Ao decidir sobre uma das áreas estudadas ao longo do curso de Letras para redigir este trabalho, foi considerado um fato sempre presente nas discussões em sala de aula: a melhor maneira pela qual um aluno pode aprender uma língua estrangeira. Nota-se um baixo rendimento dos aprendizes em relação aos estudos de segunda língua – nessa pesquisa, a Língua Inglesa. Tal fato nos leva a refletir com seriedade quais seriam as melhores formas de ensinar uma língua-estrangeira, tendo em vista o aprendizado efetivo.
Há diferentes linhas de pesquisa em relação à aquisição de segunda língua. Este trabalho aborda dois pontos convergentes – abordagens behaviorista e cognitivista – para, mais tarde, concluir e explanar o raciocínio aqui apresentado.
Recentes pesquisas sobre aquisição de segunda língua avaliam uma crescente discussão sobre os métodos e abordagens mais significativos para o ensino e também para a aprendizagem. São estudadas diferentes perspectivas sobre esses assuntos, e todas consideram a influência da abordagem de ensino escolhida para a condução da aula. Estudos atuais mencionam a comunicação como o principal meio para a aquisição da segunda língua, pois esse processo ocorrerá por meio do contato e do uso com a língua-alvo. O aluno é exposto à língua constantemente, princípio indispensável para a aquisição.
Defende-se, aqui, a ideia de que somente a exposição contínua à segunda língua não é suficiente para a internalização dos aspectos constituintes da língua-alvo. Sugere-se que aprendizes sejam, sim, expostos a informações da língua a ser aprendida, além de serem inseridos em contextos nos quais poderão usar a língua comunicativamente. Mas também, entende-se que o estudante deve observar as características subjacentes ao input – linguagem disponível para os alunos – para poder estabelecer conexões com o que já é conhecido.
O objetivo desse trabalho é analisar o papel da instrução explícita na aquisição de segunda língua, em contextos comunicativos. Os