O PAPEL DA ESCOLA NAS SOCIEDADES PERIFÉRICAS: Uma reflexão acerca das (im) possibilidades de transformação social pela educação formal

9393 palavras 38 páginas
O PAPEL DA ESCOLA NAS SOCIEDADES PERIFÉRICAS:
Uma reflexão acerca das (im) possibilidades de transformação social pela educação formal

RESUMO
O presente trabalho busca discutir as (im) possibilidades da escola, enquanto instituição mor responsável pela educação formal dos sujeitos na sociedade capitalista, de realizar a tão almejada transformação social. Para isso, explicitamos um histórico acerca do pensamento pedagógico ocidental, além de uma revisão de alguns conceitos marxistas, a fim de embasar a discussão pedagógica. Além disso, travamos um debate acerca do papel da escola na sociedade periférica e finalizamos fazendo uma reflexão acerca das relações entre educação e mudança.

Palavras-chave: Escola, sociedade periférica, transformação.

INTRODUÇÃO
Desde que entramos na graduação, com o objetivo de sermos pedagogas e pedagogos, percebemos como essa história seria inevitavelmente marcada por sonhos e luta. Acreditar que a educação é a forma mais palpável de se promover mudanças reais na sociedade é condição sine qua non de escolhê-la enquanto caminho profissional e enquanto ideal de vida.
Ao longo desta caminhada, construímos e desconstruímos muitas vezes esses sonhos. Ao confrontar o conhecimento acadêmico com a realidade social das escolas, percebemos que o que aprendíamos e discutíamos na Universidade estava longe de ser suficiente para explicar o caos que assola o ambiente escolar atualmente.
Percebemos ao longo do curso, em momentos distintos uma tendência, por parte dos professores, das suas teorias, e até mesmos dos próprios alunos universitários, a criticar a escola e colocar a culpa no professor como forma de explicar a atual situação de ineficiência da escola frente à necessidade da formação de sujeitos autônomos e críticos.
Entendemos que essa postura não é de todo equivocada, mas acreditamos que ela não é suficiente. Longe disto, sabemos que a escola nada mais é do que um fenômeno da sociedade na qual está inserida. Conforme afirma

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