O oléo de lorenzo
RESENHA
O casal de historiadores Augusto e Michaela Odone (interpretados por Nick Nolte e Susan Saradon) têm uma vida aparentemente normal ao lado de seu único filho (Lorenzo Odone), até tudo começar a mudar, pois a criança começa a apresentar sinais de hiperatividade, surdez e desequilíbrio corporal.
Intrigados com estes sintomas os pais recorrem a vários médicos, a fim de identificar a sua causa, e depois de muito penar recebem o diagnóstico final: o menino é portador de Adrenoleucodistrofia (ALD), uma doença muito rara e degenerativa, com a qual, de acordo os médicos o garoto não viveria mais de três anos.
O desespero toma conta do casal e principalmente de Michaela; pois Lorenzo além de ser seu único filho herdara a patogenidade de si, pois a ADL transmite-se, exclusivamente, de mãe para filho (somente do sexo masculino) devido uma disfunção genética relacionada com o cromossomo sexual X.
Procurando respostas para esse dilema, o casal entra numa ONG de pais com filhos portadores de ALD, porém constataram que os membros desta se preocupavam mais em aceitar e lidar com a doença, buscando somente a conformidade e não a cura.
Inconformado com essa situação, o pai do garoto empenha-se em descobrir os fatores determinantes dessa doença. Para isso recorre inicialmente à medicina e acaba descobrindo que esta não oferece subsídios sólidos para saná-la, pois segundo os médicos esta é uma doença nova e desconhecida, não havendo expectativas imediatas de cura.
O tratamento sugerido pelos médicos, uma dieta rigorosa no controle dos ácidos graxos, mostra-se ineficaz, e Augusto resolve tomar de vez as rédeas da situação. Este é o ponto culminante da história, a partir desse momento os pais do garoto passam a estudar ferrenhamente sobre os mecanismos de ação desta doença, no intuito de poder discutir com os médicos a melhor forma de tratamento para amenizar os sintomas apresentados por Lorenzo.
Depois de muito estudo, o casal Odone