O Nome da Rosa

Pesquisa: As desigualdades raciais na EJA e o perfil dos alunos matriculados na EJA

Para realizar a atividade proposta revisaremos um breve processo historico da EJA no pais e abordaremos o perfil dos alunos e alunas da EJA através da comparação entre os textos das pesquisadoras Cleonice Ferreira do Nascimento e Gislaine Dias Florentino Ferreira, ambos os textos explicitam o perfil desses alunos. O texto da pesquisadora Gislaine Dias tem o título de Identidade do Aluno EJA, obtido na internet por meio site: www.profiscientia.ifmt.edu.br/profiscientia/index.php/profiscientia/.../43.
A educação de jovens e adultos no Brasil é recente, apresenta um verdadeiro processo de lutas e conquistas que foram travadas por várias décadas. Cabe enfatizar que somente após a redemocratização que a EJA de forma plena é estabelecida, e que ao longo dos tempos a educação de adultos foi exclusiva, onde negros (pardos e pretos), indígenas e mulheres não eram comtemplados com essa modalidade educacional.
Quanto ao perfil dos alunos percebemos que essa parcela da sociedade é a que aparece no perfil dos alunos da EJA. Tanto no texto da pesquisadora Cleonice Ferreira como Gislaine Dias aparece o público feminino com maior percentual em relação ao masculino. Em relação a raça em ambos os textos a raça negra é maioria, com pouca diferença no percentual, onde pardos e pretos correspondem a maioria.
Algo que é importante citar é com relação aos anos de estudo da população com 15 anos ou mais, mostra que a população negra tem 1,7 anos a menos de estudo que o aluno branco. Quanto ao acesso ao ensino médio e superior, observamos que a população negra tem 43,5% contra 60,3% de chance para o ingresso ao ensino médio, e para o superior 8,3% contra 21,3% de chance.
Com base nesse perfil de alunos e revisão histórica da EJA no país fica claro o quanto a educação é exclusiva no Brasil, e que essas desigualdades marcam de forma negativa a vida dos alunos e alunas. As leitura e reflexões são