O Nascimento das Fábricas

O Nascimento das Fábricas

O nascimento das fábricas – Edgar de Decca
Desde o século XVI nunca a sociedade trabalhadora passou tanta dificuldade, miséria e pobreza. Os campos foram apropriados pela burguesia e assim gerando o cercamento e a expulsão dos camponeses das terras, fazendo com que migrassem para as cidades e tornando-os mão-de-obra disponível. Pois com o declínio da terra como fonte de riqueza, fez com que iniciasse a produção em grande escala, através do nascimento das fábricas, e provocando profundas transformações na sociedade. Essas mudanças criaram duas classes opostas, os burgueses donos do capital, dos modos e bens de produção e os operários que vendiam suas forças de trabalho em troca de salários. Nessa época a palavra trabalho era tão forte nas fabricas que era vista como esforço extremo assim passando da mais humilde e desprezada posição ao nível mais elevado e à mais valorizada das atividades humanas. Esse pensamento movido pela convicção do poder criador do trabalho encontrou um suporte definido com o surgimento das fabricas mecanizadas, tornando a descoberta mais suprema dessa época. Sentiram uma transformação muito brusca ao trabalho forçado, mas não tinham nenhuma outra forma de sustento. Assim tendo que submeter as regras de produção das fabricas, que eram feitas na época pelos homens que dominavam a sociedade, fazendo com que mudasse radicalmente o caracter do trabalhador, pois a produção era dividida em varias operações executando em uma única etapa sempre do mesmo modo. A ociosidade era decisivamente impossível, pois o tempo estava relacionado ao dinheiro e produzir utilizando todo o tempo útil, era a coisa mais preciosa que a classe burguesa determinava moralmente.

Nunca Temos Tempo Para Sonhar
Estamos falando de uma incapacidade que é imposta pela sociedade que faz com que os homens não pensem além da dimensão dada por eles. Esta aí um estado de domínio social na qual os homens se vêem impossibilitados de pensar além do que