O movimento republicano

O movimento republicano
A monarquia brasileira era sustentada pelos grandes proprietários rurais, que se revezavam no poder por meio dos Partidos Conservador e Liberal.
O movimento republicano nasce a partir da influência do sistema de governo dos Estados Unidos.
1870 – formação do primeiro grupo republicano do Brasil, da união do liberal Saldanha Marinho, Quintino Bocaiúva (que conhecia bem o sistema norte-americano) e Benjamin Constant, oficial do exército.
O movimento será apoiado pelas forças econômicas e sociais que surgiam no final do segundo reinado: os cafeicultores paulistas.
1873 – Convenção de Itú: os líderes do movimento republicano paulista se reuniram para unificar a oposição contra o império.

Os principais grupos envolvidos no movimento republicano
Os cafeicultores paulistas
Com o fim do tráfico de escravos, em 1850, os grandes pilares que sustentavam a monarquia começavam a se enfraquecer: os grandes proprietários rurais e a escravidão.
Os cafeicultores paulistas, já buscando a utilização cada vez maior da mão de obra de imigrantes, passam a buscar maior participação política, entendendo que só a República poderia garanti-la.
A população urbana:
Crescimento das cidades, por meio da nascente industrialização, com destaque para a cidade de São Paulo.
Criação das primeiras organizações de trabalhadores das fábricas, os operários.
Formação de uma atuante “classe média”, formada por comerciantes, médicos, intelectuais, advogados etc.
Destaque para a Faculdade de Direito de São Paulo.
Todos estes grupos também passam a desejar participações na política, mas o voto censitário não permitia.
Logo, o projeto republicano passa a ser entendido como a opção mais interessante.
Problemas com a Igreja católica:
O imperador mandou prender os bispos de Olinda e Belém por não permitirem a participação de fiéis em clubes de maçonaria, o que era permitido pela monarquia.
Problemas com o Exército:
Este grupo volta muito fortalecido da Guerra do Paraguai.
Durante a