O movimento iconoclásta

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Movimento Iconoclasta
No desenvolvimento do cristianismo, observamos que a criação das normas de conduta e as questões de fé não estiveram prontas a todos aqueles que se convertiam à nova religião. Nos primeiros séculos após a morte de Cristo, vemos que os cristãos e as autoridades religiosas se envolveram em vários debates, interessados na determinação de um mesmo pensamento. No entanto, é necessário admitir que muitas divergências teológicas aconteceram no meio desse caminho.

Em várias regiões do Ocidente e do Orient, observamos que a utilização de ícones era bastante comum na divulgação das narrativas e valores fundamentais do cristianismo. Mais que uma peça de decoração ou uma expressão artística, as imagens de santos e situações bíblicas serviam como um eficiente instrumento de conversão para amplas populações que não conheciam o mundo letrado ou que ainda se mostravam influenciadas pelas tradições religiosas pagãs.

Ao chegarmos ao século VIII, enquanto as imagens eram largamente usadas no Ocidente, os cristãos orientais organizaram um movimento que questionava o uso das imagens no cristianismo. Vários párocos do Império Bizantino desconfiavam que a conversão empreendida pelas imagens poderia ser desprovida de uma reflexão religiosa profunda. Nesse sentido, muitos pagãos viriam a converter-se pela beleza das imagens e à recorrência das mesmas em suas antigas práticas religiosas.

O primeiro levante iconoclasta aconteceu no ano de 730, quando o imperador Leão III publicou um édito ordenando a destruição de imagens. O interesse primordial dessa ordem era realizar a purificação do cristianismo e diminuir a influência dos monges que realizavam a fabricação dessas imagens. Logo em seguida, Constantino V ofereceu a sustentação ideológica necessária para que outra onda de destruição acontecesse pelas cidades cristãs.

Observando o crescimento dessa prática, os clérigos ocidentais condenaram o movimento iconoclasta durante o Concílio de Niceia II. Mesmo

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