O Movimento de Reconceituação do Serviço Social

O MOVIMENTO DE RECONCEITUAÇÃO DO SERVIÇO SOCIAL E SUAS TEORIAS

O Movimento e Reconceituação do Serviço Social, foi um movimento que aconteceu nos países latino-americanos, constituiu em uma crise ao Positivismo e ao funcionalismo. Fundamentou-se na visão machista na história e estrutura do serviço social. Movido pelas pressões sociais e pela mobilização dos setores populares, estabelece expressões de rupturas com o serviço social tradicional e conservador, dado ao profissional desta área à possibilidade de uma nova identidade com ações voltada as demandas das classes trabalhadoras. No Brasil, o encontro de escolas de serviços sociais no nordeste (1964) é considerado a primeira manifestação grupal de crítica ao serviço social tradicional e ensaio de reconceituação. À perspectiva modernizadora constitui a primeira manifestação do processo de renovação do serviço social no Brasil, ela se desdobra nos eventos de Teorização ao Serviço Social, Araxá (19-26/03/1967), Teorização do Serviço Social Teresópolis (10-17/01/1971) e Metodologia do Serviço Social Sumaré e Auto da Boa Vista. Estes documentos são considerados marco histórico do serviço social. O documento de Araxá como ficou conhecido, tinha como objetivo teorizar o serviço social com a realidade da demanda brasileira, através do seminário que ocorreu no período de 19 a 27 março de 1967, foi produzida um documento que este foi marco do serviço social. Foi elaborado por 38 assistentes sociais, organizaram-se quatros grupos de nove a onze membros cada um, cabendo a uma comissão constituída por representante de todos os grupos. O documento que foi elaborado por os assistentes sociais, diz respeito ao “rompimento” com as bases mais tradicionais da profissão com os processos de casos, grupos e comunidades. O que foi proposto não foi o rompimento propriamente dito, mas o tradicional está em concordância como operacionalização “moderna”. Explicita-se a postura e os fundamentos da ação do serviço social, que a