O modelo e o sistema fisico real

O modelo e o sistema físico real
Quando na resolução de um problema é impossível que este seja totalmente resolvido, tendo em vista não ser possível fazer uma analise completa, em primeiro lugar porque ninguém pode conhecer todos os fatores relevantes ou prever seus possíveis efeitos, em segundo porque muitos desses fatores, por serem pouco significativos, tem pouca influencia no processo e portanto, podem perfeitamente ser desprezados.
Na pratica cabe ao engenheiro, montar um modelo de forma simplificada tornando assim o problema mais simples para que assim possa ser analisado, muitas vezes se a realidade não fosse imaginada de forma simplificada, seria impossível o emprego de um modelo para representa-la.
Em muitos casos, o fato de certas condições deixarem de ser satisfeitas não aumenta o erro das precisões a ponto de anular no projeto, porem é possível introduzir algumas simplificações sem prejudicar a utilidade do modelo. Em alguns casos é comum os erros de 5% ou de até 10% para a maioria dos problemas de engenharia, mais mesmo assim se torna aceitável tendo em vista ser os únicos resultados disponíveis, oque acaba servindo ao menos como orientação para o projeto preliminar.
Exemplo de modelagem matemática- Na imagem a seguir é mostrado um modelo para prever o deslocamento da extremidade livre de uma viga em balanço, correspondente, por exemplo, ao SFR representado na figura.
Utilizamos a forma Y = 4FL³/Ebh³ para que seja feito o calculo, onde Y seria a deflexão-deslocamento vertical ou deflexão- E é uma propriedade do material – modulo de elasticidade, cabe lembrar que para chegarmos á equação do deslocamento – que fornece a previsão do deslocamento na extremidade livre da viga em balanço – alguma hipóteses simplificativas foram supostas válidas, isso significa que diversas variáveis foram desconsideradas para montar um modelo simples.

ALGUMAS HIPOTESES SIMPLIFICATIVAS ADMITIDAS EM TAL CASO SÃO
. a carga F é pontual – uma idealização, pois não