O Modelo Participativo E O Comportamento T Xico Nas Empresas
Em meados de 1930, surgiu a evidente necessidade de humanizar e democratizar a administração, através do desenvolvimento das ciências humanas dentro das organizações, na qual, a interação humana passou a resultar em relações interpessoais colaborativas e participativas, explica Chiavenatto (2001).
O formato participativo, surgiu com intuito de democratizar o ambiente interno, porém, não se resumia apenas a essa função, mas da tentativa de reduzir conflitos, e tornar o trabalho do gestor mais eficiente. Pois, o fator participativo considera duas perspectivas básicas: o conflito - entre relações, decisões e pressões - e a cooperação, que exige da gerência um comportamento político e não autoritário, com auxílio de ferramentas de reconhecimento e motivação (ibid).
Porém, pouco mais de 80 anos depois do surgimento da Escola das Relações Humanas, muitas empresas ainda possuem e toleram profissionais em cargo de chefia com comportamento tóxico. A característica desse profissional não se distingue muito dos chefes de 1900 - que não conheciam os limites que separam a necessidade da pressão para se obter resultados, do desrespeito e agressão moral para com a equipe, segundo artigo publicado na Revista Você/SA, em 2009.
Nesse sentido, questionam os motivos das empresas ainda tolerarem esse tipo de comportamento. A pesquisa levantada no artigo mostra que esses profissionais ainda são mantidos pelos resultados que entregam em curto prazo e pela invisibilidade do comportamento diante de seus superiores. Porém – não sei se de forma atrasada ou evolutiva – as empresas tem percebido que o chefe tóxico gera prejuízos á longo prazo, pois os resultados não são sustentáveis, já que as equipes se tornam rotativas, observam.
Assim, podemos ressaltar a importância de se investir no departamento de Recursos Humanos, principalmente de forma estratégica, para que a gestão do clima organizacional seja eficiente e tais