O mito da caverna

O mito da caverna
O mito da caverna se trata de uma forma de explicar como acontecia a percepção do mundo, ele explica neste mito duas formas como sucedia essa busca da verdade, uma delas era por meio dos nossos cinco sentidos, visão, audição, tato, olfato e paladar e a outra era por meio do nosso pensamento, as ideias, onde o individuo criava o mundo perfeito, e onde só era possível chegar lá por meio das ideias, do pensamento. Este mito acontece em uma caverna, onde havia prisioneiros acorrentados e de frente a uma parede, e uma fogueira onde refletia tudo o que acontecia em sombras nessas paredes da caverna, e os eles tinham como a verdade essas sombras.
Os conceitos deste mito perduram até hoje, e neste podemos analisar em duas formas, o epistemológico que é a verdade, o conhecimento, a filosofia contida, no mundo subterrâneo as sombras projetadas são os reflexos dos objetos do mundo exterior. Com isso os objetos refletidos se corresponderiam com os objetos no exterior na luz do fogo como no sol. No exterior, os objetos refletidos na água seriam as ideias matemáticas, os objetos em si corresponderiam às ideias superiores e o sol seria a ideia do bem. Analisando de forma política podemos perceber que Platão sente a necessidade de libertar o prisioneiro, por isso utiliza sempre a expressão: “se você o forçar” ou “se a força arrastá-lo”, isto, na vida real, representa que o destino do homem não é no mundo físico e sim no mundo absoluto e divino das ideias, no que é indispensável à lógica ou filosofia para o cumprimento deste destino. O prisioneiro volta de novo à caverna, isso se refere ao fato de que o filósofo não pode se limitar a uma mera contemplação das ideias e tenha a obrigação moral de ajudar a libertar as demais pessoas. Quanto ao assassinato do prisioneiro que escapou, Platão demonstra o processo de morte de Sócrates e todos aqueles que insistem em lhes mostrar a verdade aos homens. O papel que o sol tem na vida, realidade e governo, é o da ideia do