O medo como fator de coreção - a divina comédia

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O Medo Como Fator de Coerção

- Medo;
- Motivação de Dante;
- Aprender o medo;
- Coerção;
- A educação;

Antes de tudo devemos definir o que é medo, medo segundo o dicionário da língua portuguesa significa o estado emocional resultante da consciência de perigo ou de ameaça, real, hipotética ou imaginária. Tomando por base essa definição mais a definição dada por Emile Durkheim no livro As Regras do Método Sociológico de que o fato social é uma força que opera interiormente dentro do indivíduo forçando-o a fazer ou deixar de fazer algo. Podemos tomar como conceito de que o medo é um fator social, porque querendo ou não o medo opera interiormente, claro que motivado por forças ou situações externas, forçando o indivíduo a fazer ou deixar de fazer algo, em outras palavras coagindo o indivíduo a fazer algo que não era sua vontade.

Destas declarações iniciais podemos destacar que como foi apresentado o caso de Dante no livro A Divina Comédia, o principal motivador de suas ações era o medo desmedido de perder, ou a culpa de fazê-la permanecer em um lugar de tormento, tal sentimento segundo Durkheim foi ensinado por alguém (pai, mãe, igreja, cultura, etc.), sendo assim se não tivessem ensinado tal valor, ou tal sentimento possivelmente não o faria, ou faria com menor afinco que o retratado no livro. Como exemplo posso citar o que foi dito durante as aulas de psicologia, que quando uma criança vive com pessoas que têm fobias de certas situações ou coisas, fobia de barata, fobia de falar em público entre outras, esta criança estará em um local propício para que o medo que seus educadores, ou pessoas que vivem próximas dela sejam aprendidos por essa criança. Mas o medo não se mostra sempre dessa forma explícita como os exemplos anteriores, ele pode ser apresentado de forma sutil, mais para frente falarei sobre isso.

Como se aprende o medo? Podemos afirmar que o medo é aprendido de formas simples e não declaradas em atos simples da vida cotidiana, ao errar, ao

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