o mal do segurança

O mala do segurança Ouvi primeiro o ruído de cascos pesando a grama, mas continuei deitado de bruços na esteira que havia estendido ao lado da barraca. Senti nitidamente o cheiro acre, muito próximo. Virei-me devagar, abri os olhos. O cavalo erguia-se interminável á minha frente. Em cima dele havia uma espingarda apontada para mim e atrás da espingarda um velhinho de chapéu de palha, que disse logo o seguinte: - Eu tava te procurando seu mala, foi você que pegou minha mulher né. O cara assustado responde: - O que é isso doutor, eu sou apenas o segurança da fazenda o senhor não ta mas me conhecendo. Oh! Meu filho me desculpa, é porque quando eu cheguei em casa, vir um safado pulando a janela do meu quarto e fugindo por dentro dessa mata, na mesma hora que eu olhei essa arrumação peguei minha espingarda e meu cavalo e vim atrás dele mas até agora ainda não encontrei esse cara, mas um dia eu pego, quando eu pegar vou deixar só as cinzas. O velho pensando que não tinha sido o segurança que tinha ficado com sua mulher, o convidar para ir tomar um cafezinho na fazenda, chegando na casa, o cara dar de cara com a mulher do velho, pra disfarçar ele passar direto pra cozinha sem falar nada, aí papo vai- vem o velho falar: - Meu filho ficar aí vigiando a fazenda, que eu vou na rua comprar algo pra nós comer. O mala que não é besta diz: - Tudo bem doutor, pode deixar que a fazenda vai ficar segura comigo. Quando o velho virar as costas, o cara enquadra a mulher na parede e arrastar para o quarto. O velho no meio do caminho botar á mão no bolso e se lembra que tinha deixado á carteira dentro do quarto e voltar pra buscar, o pobre do coitado tem problema de coração, quando ele chega e abre a porta do quarto, ele ver o mala atrepado em cima da sua mulher e tomar um susto e caiu duro no chão, os dois se levantam ligeiro da cama e vai ver o que tinha acontecido com o velho, chegando perto dele ver que não