O Liberalismo

O Liberalismo
Laissez-faire, laisse-passer.
1. Fisiocracia (Liberalismo Agrarianista, séc. XVIII):
a. Contexto: declínio da atividade agrícola; regulamentação que entrava o comércio e a indústria; baixos preços dos produtos agrícolas estimula o êxodo para as cidades; as corporações regulam salários e preços de forma sufocante; afisiocracia foi a primeira escola econômica de caráter científico.
b. Bases teóricas: deve-se procurar explicar a vida das sociedades por princípios gerais decorrentes da natureza humana e válidos em todos os tempos e em todos os países; existem leis sociais provenientes da ordem natural estabelecida por Deus (Montesquieu e Condorcet); a busca pelo interesse pessoal todos agem conforme o interesse geral; desse modo, deve-se dar liberdade aos homens para que o mundo avance em direção da ordem e da harmonia.
c. Concepções teóricas:
i. O produto líquido fisiocrático representa a diferença entre a riqueza obtida através dos atos de produção e a riqueza gasta a propósito desta produção. Por isso, só a agricultura é produtiva, por ter possibilidade de produzir uma riqueza superior à que consome. ii. A sociedade é dividida em três classes: a classe produtora, dos agricultores; a classe estéril, dos comerciantes e industriais; iii. Os fenômenos econômicos precisam circular livremente no espaço e entre setores, como o sangue no organismo;
d. Política econômica:
i. A agricultura deve ser incentivada e desenvolvida; essa concepção estimula a volta à terra; o uso de adubos e o aperfeiçoamento de ferramentas permite grande progresso na agricultura; ii. Estimular as exportações de cereais ocasiona sua abundância, desembaraça o mercado interno e baixa seu preço; iii. O imposto deveria recair sobre a terra, pois somente esta pode gerar valor.

2. A Escola Clássica (Liberalismo industrialista):
a. Contexto: fins do séc. XVIII início do séc. XIX; em curso a “Revolução Industrial” inglesa e francesa; as bases lançadas pela Fisiocracia favoreceram a