O leigo

A vocação do leigo na Igreja

“Vocês receberam de graça, deem também de graça.” Mateus 10, 8
Seguir Jesus é muito bom. Mas segui-lo sozinho é muito pouco. É missão de todos nós levarmos almas a Ele. Cada um tem sua vocação: uns consagrados, outros ordenados e aqueles que, embora, se ocupem com outras atividades em sua vida, dedicam-se também ao essencial que é cuidar do rebanho de Cristo. Esses últimos somos nós: Os leigos. Pessoas que se dividem entre os afazeres do lar, da família, do emprego e da comunidade.
Ser leigo é um trabalho interessante. Somos julgados por muitos por sermos considerados pessoas “normais” e talvez indignas de trabalhar para o Senhor. Por outros supervalorizados por dedicar a vida, renunciar muitas vezes o nosso próprio interesse pelos trabalhos da comunidade. Pela Igreja somos reconhecidos devido a nossa utilidade, especialmente quando faltam vocações sacerdotais e religiosas.
Com o tempo vamos aprendendo a lidar com as dificuldades que encontramos. A aproximação da Palavra de Deus e da Eucaristia nos fortalece a cada dia e nos amadurece na caminhada. Vejo como uma grande vitória cumprir o papel de leigo, pois pelo fato de vivermos inseridos nos vários campos da sociedade, somos mais vulneráveis ao pecado e a desviar do caminho de Deus. Por outro lado se continuamos firmes no nosso propósito, angariamos uma rica experiência, pois, ser mãe, pai, empregado ou empregador e dedicar ao serviço laical edifica o ser humano.
Temos que ter muito cuidado no nosso serviço, pois o leigo não tem formação acadêmica para exercer suas funções. A capacidade vem primeiramente do Espírito Santo e precisamos aproveitar todas as oportunidades de crescimento espiritual: missas, leituras, formações, entre outras. Jamais poderemos deixar que o orgulho e a vaidade nos coloquem em posição superior aos nossos irmãos. Temos também que reconhecer nossa posição, pois, somos