o humanismo

O humanismo, tem o homem como centro de atenção e preocupação, a partir dessa perspectiva o ideal é ouvir o paciente ou pessoa em questão para compreender o que ocasiona a situação. Todo contexto deve ser observado, pois através do que acontece no meio social do indivíduo é que se torna possível uma intervenção. O indivíduo tem que ser observado como um todo e, numa possível intervenção, o próprio poderia conduzir o atendimento tendo em vista que o paciente pode explicar sua realidade tornando-a compreensível para o psicólogo. Da perspectiva humanista uma classificação patológica não tem sentido se focada apenas no comportamento, desse modo ela se torna simplista não focando no sujeito como um todo. A própria classificação do sujeito, no senso comum, já está impregnada com preconceito; não se pode compreender o Homem apenas em recorte de sua vida.
Dilthey coloca os conhecimentos exatos e dominantes da sua época como apenas metade do que é importante, sendo a outra metade o estudo do homem na sociedade e sua história. Desenvolve uma psicologia que além de ser voltada para o homem como pessoa, também atenda critérios de cientificidade ao definir seu objeto de estudo (mente-unidade funcional) e dividi-lo em unidades básicas irredutíveis (aspectos cognitivo, afetivo e volitivo-vontade). Ouvir, observar/descrição e compreensão-captação e compreensão de significados. A psicologia vista como ciência humana contribui amplamente para o aluno de psicologia, primeiramente em relação a visão de mundo, pois esta ciência abrange o todo do indivíduo, permitindo que o homem seja visto pelo acontecimento que o cerca, pelos seus sentimentos, ações, aumentando assim a visão do homem sobre ele mesmo.
Concepções prévias nos impedem de entrar em contato de experiência das coisas, na forma de que elas realmente são. Fenomenologia é a tentativa de pensar a partir da mobilidade interna dos fenômenos; dizer do que se mostra, tal como se mostra a partir de si mesmo, suspender.