O homem e o mundo

No Brasil, na atualidade, vivemos num país em que nossas leis não se fazem valer. Compartilhando do mesmo pensamento do filósofo liberal Norberto Bobbio em O futuro da democracia, em que vivemos uma pseudodemocracia, pois, na prática vivenciamos isso em perceber a total despreocupação de nossos representantes, deputados no cenário político dispostos apenas a defender interesses pessoais. Uma sociedade em que determinados grupos se impõem aos indivíduos. Promessas às quais não se cumpriram no estado democrático de direito. Novos direitos foram positivados, direitos a mulheres, crianças e idosos, mas, do que adianta leis positivadas no nosso ordenamento jurídico se as mesmas não se fazem valer. Não foram dadas ao povo várias opções para que ocorressem várias tomadas de decisões. Desde uma educação que não se concretiza, com um povo sem educação, na fome e na miséria, tornando-os mais fáceis para serem manipulados e ficarem alienados com sua situação. Oligarquias transnacionais ganham mais força no mundo globalizado e da era informática e dita a essa mesma sociedade o que deverá ser feito, não para o bem comum de todos, mas sim para determinados grupos. Muitos obstáculos precisam ser vencidos para que ocorra de fato uma sociedade democrática. Para Fernando Savater grande pensador sobre os direitos humanos nos faz refletir se realmente os direitos humanos são universais, sendo que é uma realidade transversal tanto a ética, a política e ao Direito. Direitos humanos que surgem do contexto das revoluções burguesas e que trazem ao povo uma nova concepção social, de cidadania, mas que foi sendo esquecida.
Dentro deste contexto social na atualidade, o nosso trabalho tendo como tema: velhice desassistida, nos traz essa reflexão a respeito dos idosos nesse país os quais mesmo tendo O estatuto dos idosos, parece que o mesmo pouco se mostra eficaz, diante de todos esses obstáculos da nossa pseudodemocracia. Muitos idosos que vivem praticamente maior parte de suas vidas,