O homem, a sociedade e o estado

Introdução

Conhecer e entender com maior profundidade a natureza humana, suas tendências associativas, é de extrema importância, a fim de que consigamos compreender o convívio dos mesmos em sociedade, bem como a sua constante evolução, principalmente no que tange à evolução dos estados.

O homem, ser complexo e instigante, possuidor de múltiplas dimensões, supera os demais seres vivos, em vários aspectos.

É capaz de superar os demais e a si mesmo, quando da busca de novos horizontes e conhecimentos; superar seus medos e se organizar de modo a alcançar o fim desejado e, então recomeçar, para conquistar algo maior ainda do que fora alcançado, num contínuo processo de melhoria.

Para propiciar uma melhor harmonia e equilíbrio, entre os indivíduos na sociedade, eles se organizaram, de forma a criarem uma hierarquia entre estes grupos sociais.

Estas características do ser humano em se organizar e, o anseio de se sociabilizar, bem como seus métodos, são objetos de estudos desde tempos remotos da filosofia antiga, a partir de Platão e Aristóteles e por pensadores modernos como Hobbes, Locke e Rousseau.

Destas Associações, surgem as primeiras sociedades, que com o passar do tempo, necessitam de uma estrutura hierárquica, que seja capaz de conduzi-los e resolver os conflitos que fossem surgindo com o crescimento social, formando dentro desta sociedade grupos menores, secundários, ligados por afinidades ideológicas. Nascem assim, as chamadas sociedades políticas, caracterizadas por uma autoridade superior, dotada de poder político, que determinam regras para a convivência entre seus membros visando harmonia e equilíbrio entre todos.

Assim, da associação destes grupos, formam-se os estados, dotados de características próprias. O estado, em seu momento inicial, não foi como o conhecemos, ele sofreu várias reformulações, até chegar ao nível organizacional que temos.

O intuito deste trabalho, é