O homem que bicho é esse?

Resumo
O homem – que bicho é esse?

Começo de conversa
Do seu longo percurso evolutivo, o bicho-homem ainda guarda resquícios de seus ancestrais. Normalmente, ele os ignora, esquecendo-se de que seu potencial genético é extremamente forte e que nos seus menores atos há lembranças desse passado evolutivo que influem nas atitudes que toma e nas coisas que faz.
Tudo se deu através de uma lenta seleção dos genes, resultado da longa adaptação do homem as condições ambientais reinantes durante toda sua vida na Terra, que determinaram o aparecimento de um ser com profundas ligações com o ambiente físico e os seres vivos que o cercam. Daí a importância do homem entender que faz parte de um todo e possui limitações, pois, como qualquer outro ser vivo, está intimamente relacionado com o meio em que provoque mudanças desses estímulos agira no seu comportamento e modo de vida, ocasionando modificações positivas ou negativas.
Desse modo, o bicho-homem é, entre outras coisas, o resultado da herança genética codificada em seu DND, originada não só do seu grupo familiar e racial, mas também de seus antepassados que viveram há milhões de anos.
Não podemos separar desenvolvimento cultural de evolução biológica, pois algumas transformações ocorridas no homem como, por exemplo, as modificações dos ossos do crânio (que permitiram uma linguagem mais articulada), o fato de andarmos apoiados apenas sobre dois pés, as mudanças no tipo de alimentação, o aumento no tamanho do cérebro e o desaparecimento do período de cio foram fundamentais para o desenvolvimento dos nossos padrões culturais.
Entretanto, não podemos chegar ao extremo de acreditar que o DNA seja o único responsável por tudo o que somos, pois, agindo sobre o nosso material genético comum, cultura cria inúmeras e variadas tradições. É por esse motivo que, apesar das leis biológicas serem universais, o que predomina na evolução cultural é a diversidade: o homem possui hábitos peculiares formados a partir de sua