O homem de vocacao politica

1 INTRODUÇÃO

Para cada segmento de mercado requer um profissional que se dedique a efetuar a atividade proposta para tal fim, assim temos os profissionais capacitados ou predestinados com habilidade, aptidão, predisposição, jeito, tendência, talento ou qualidade, neste contexto estão também os políticos que fazem da política sua profissão e incorporam suas inclinações como vocações profissionais.

Segundo (Weber, 2000, p, 105), a carreira política concede a alegria do sentimento de poder, mesmo para os políticos que não ocupam altos cargos, pois eles têm a consciência de influir sobre outros seres humanos, o sentimento de participar do poder, à consciência de figurar entre os que apreendem nas mãos um elemento importante da história que se constrói, e vêem que estão acima da banalidade da vida cotidiana.

A vocação política acontece por paixão ou como opção imposta por herdar dos familiares para o engajamento no segmento político e dar continuidade ao status de poder, da importância da classe social, dos cargos públicos de confiança e da elite que figura entre os políticos. Mediante as promessas de renovação, de transformação, de novas idéias, de um novo personagem da história com fins humanitários, focalizando responsabilidade perante as causas, por sentimentos as necessidades e anseios das comunidades são assim que surge a cada dia um novo homem com vocação na política. Aquele que vai renovar a espanca, aquele que é a promessa, aquele que foi indicado, que foi aplaudido, aquele que é o vitorioso o eleito.

2 DESENVOLVIMENTO

Com a implantação do Estado Novo em 1937, o Brasil passou por um período de crise, e até ameaça de guerra civil. A ação centralizadora do governo federal manifestada após a Revolução de 30 concretizou-se plenamente com o Estado Novo, período onde é instaurada a fase da ditadura, onde várias medidas repressivas foram tomadas,