O GUARANI

O Guarani é um romance de José de Alencar, publicado originalmente em forma de folhetim no ano de 1857. A editora L&PM, em 2009, lançou em uma forma adaptada para novos leitores o mesmo livro. Contém 71 páginas, divididas em 4 partes. José de Alencar nasceu em Macejana, no Ceará, em 1829, e morreu no Rio de Janeiro, em 1877. O pai e a mãe era primos, sendo que o pai era padre e político. A família toda era de revolucionários, mas José de Alencar não seguiu a tradição familiar. Foi varias vezes eleito deputado mas desistiu da política e passou a se dedicar a literatura. Escreveu diversas obras com o intuito de unificar o Brasil pela literatura; entre elas estão A Guerra dos Mascantes, O gaúcho, O sertanejo, Senhora, e também escreveu para o teatro: O demônio familiar, por exemplo, o garoto escravo que cria uma grande confusão domestica por se intrometer na vida de seus amos. Tudo isso em 48 anos de vida. Passa-se no Rio de Janeiro, no século XVI, época da colonização, especificamente nos arredores do rio Paquequer, tendo como cenário principal a fazenda de D. Antônio, um fidalgo português que se estabelecera numa região próxima às tribos dos aimorés. D. Antônio tem consigo Álvaro, um cavaleiro por quem sua filha (dada como sobrinha) Isabel, é apaixonada, e também Peri, um índio goitacá que serve com todas as suas forças a outra filha de D. Antônio, Cecília, chamada também de Ceci, por quem tem um grande apreço. A trama da história relata que D. Diogo, irmão de Ceci, mata por acidente uma índia aimoré, o que causa uma revolta entre os indígenas da tribo e gera um plano de vingança. No meio de tudo, Loredano, um ex-frei que deseja sequestrar Ceci e casar-se com ela, arma um plano contra D. Antônio, fazendo com que seus homens unam-se contra o fazendeiro, mas o plano falha e Loredano é queimado na fogueira. A grande quantidade de aimorés que pretende invadir a fazenda faz com que todos recuem e percam a esperança. Álvaro morre em batalha, e