O FONOAUDIÓLOGO,ESTE APRENDIZ DE FEITICEIRO

335 palavras 2 páginas
Texto “O fonoaudiólogo, este aprendiz de feiticeiro.” (Lúcia Arantes).

1) “A linguagem em sua dimensão patológica é a expressão mais clara e maior do singular, do individual”. (pág.27) Nessa frase a autora argumenta que ao se estabelecer um diagnóstico acerca do problema de linguagem da criança, essa “dimensão patológica” mesmo tendo características típicas comuns em vários indivíduos, se manifestará em diversas formas para cada sujeito, ou seja, essa linguagem será única, individual.

2) Ao fonoaudiólogo só pode interessar o fenômeno linguístico como discurso, como atividade, e mais, como atividade dialógica (...). Dialógico, porque outra não é a natureza da clínica. (pág.28) Pois não basta apenas ao fonoaudiólogo perceber se a linguagem do paciente se enquadra ou não em um perfil linguístico correto e sim de como é feito está produção, e para isso é necessário que ocorra esse diálogo entre o terapeuta e o paciente, pois de acordo como a própria autora diz “o que interessa é a produção singular do paciente”.

3) “A família, cria esse “personagem”. É no texto familiar que reside à possibilidade de compreender porque a criança ficou paralisada naquele papel e não se desdobrou em ator ou autor”. (pág.34) O que a autora quis dizer é que a própria família já chega com um diagnóstico preestabelecido, onde a partir do momento que se detecta alguma alteração no desenvolvimento da criança, está passa a ser tratada de maneira diferenciada devido a esse diagnóstico feito pela família, e quando a autora afirma que “a criança ficou paralisada naquele papel e não se desdobrou em ator ou autor”, ela quis dizer quê muitas vezes está criança é impedida pela família de realizar determinadas tarefas de que tem desejo ou a própria criança não se se manifesta pelo fato de está dela ser tratada como alguém incapaz de conseguir fazer algo sozinha, e dessa maneira a criança acaba incorporando esse “personagem” que lhe foi dado.

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