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O filme mostra os planos de Hitler para dominar não somente a Alemanha, mas também a Europa, fazendo uso de seus conhecimentos e da tecnologia disponível na época de forma a convencer toda a sociedade alemã que a miscigenação racial causava mutações genéticas e trazia terríveis males a saúde e ao bem-estar, contaminando a pureza da raça branca.
No filme, Hitler, é mostrado como um estrategista de mente doentia, que admirava a obra de Richard Wagner (1813-1883) um compositor alemão que serviu de inspiração as suas loucuras. Hitler acreditava que a arte deveria servir de base para a construção de uma raça perfeita e pura. No filme também são mostrados os objetivos e as ambições de Hitler em relação a guerra. Já que não era o suficiente obter a vitória, mas também aniquilar o povo inimigo para estabelecer seu projeto de sociedade. Para tanto, Hitler se baseava em seus conceitos de hereditariedade, teoria racial, eugenia, limpeza racial e beleza clássica que por sua vez compunha seu conceito doentio de saúde e civilização perfeita. O documentário afirma que cerca de 45% dos médicos alemães pertenciam ao Partido Nacional Socialista e serviram como instrumentos para levar à diante sua política de extermínio.
Toda atmosfera do documentário permite perceber claramente a posição da Alemanha nazista em relação ao resto do mundo. Especialmente, numa época muito influenciado por teorias racistas que condenavam a miscigenação de raças e a influência de culturas ditas " inferiores". Portanto, a "arquitetura da destruição" foi uma associação de técnicas, métodos científicos que entrelaçados com a arte, mídia e publicidade permitiu que Hitler e o Regime Nazista pudesse levar adiante seu projeto político-ideológico de guerra e dominação.