O fascismo e a capacidade de criar pensamentos em contraposição
Graduando: Patrick Saldanha
Matéria: Antropologia Filosófica
Análise de idéias e atitudes de Pier Paolo Pasolini e Antonio Gramsci referente ao contexto histórico da época italiana, o fascismo de Mussolini.
A Primeira Guerra Mundial trouxe conseqüências terríveis para a sociedade, uma delas foi a própria Segunda Guerra. Não querendo salientar as barbáries cometidas nessa época, entretanto, é impossível não lembrar de massacres, holocaustos, ataques suicidas e bombas atômicas. Porém, essas atrocidades não vieram de ações isoladas e sim de um delírio compartilhado massivo, onde uma sociedade regida por governos ditatoriais mergulhava perigosamente em dogmas preconceituosos e egoístas. Um desses governos foi o fascismo italiano que introduziu uma política de medo nos cidadãos. Liderado pelo Duce Benito Mussolini, o regime alcançou imenso poder e outorgou uma ideologia a ser seguida com serias represálias. Por outro lado, atitudes independentes foram surgindo para combate dessas mentalidades. “Filósofos” como Antonio Gramsci e Pier Paolo Pasolini pensaram essa sociedade de maneira diferente, criticando a todos, até mesmo a si próprio – como forma de negar a toda sociedade viciada por alienações – e adotando filosofias marxistas para embasar teses e apontar saídas.
Para explorar exatamente essas visões antagônicas e não esquecer o caráter filosófico de cada pensamento, o artigo irá se dividir entre o Fascismo e sua filosofia, Pier Paolo Pasolini e sua filosofia, Antonio Gramsci e sua Filosofia e por ultimo uma união entre os choques de idéias e uma reflexão sobre o papel do filosofo em questões político-sociais. Desse modo, os conflitos do período fascista italiano serão analisados no campo ideológico, comportamental e de mudança social.
O FASCISMO
O termo "fascismo" foi cunhado pelo filósofo Giovanni Gentile (1875 - 1944) e pelo ditador italiano fascista Benito Mussolini