O exercício da medicina na sociedade contemporanea
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1. Introdução:
A história da medicina estuda a saúde e a doença através dos tempos, as condições para a saúde e a doença e a história das atividades humanas que têm por objetivo promover a saúde, prevenir as doenças e curar o doente.
Segundo Littré (1801-1881), não existe nada na mais avançada medicina contemporânea cujo embrião não se encontre na medicina do passado. Assim, não se pode compreender a medicina atual de forma precisa e profunda se ignorar a evolução do conhecimento médico, pois existe uma unidade histórica do pensamento médico, sendo necessário conhecer o caminho percorrido se se deseja compreender os conceitos presentes. Sendo assim, para iniciarmos o estudo do papel da medicina na sociedade contemporânea precisamos localizar como se deu o início da medicina. Desde as civilizações mais primitivas, com maior ou menor fundamentação teórica, o homem busca maneiras de sanar seus problemas físicos e prolongar a longevidade de seu bem-estar. Ela não parecia utilizar de muitos conhecimentos e seu exercício dizia respeito, principalmente, ao cuidado com o outro. Com a dispersão dos conhecimentos e dos estudos, inicialmente restritos a poucos privilegiados, a Medicina foi associando informações. Após agregar culturas e saberes ao longo de sua evolução, ela deixou de se restringir a um simples ato de bondade e se tornou uma profissão. Por ser uma prática de raízes tão remotas e de diferentes perspectivas, a medicina vivenciou enorme evolução ao longo dos séculos, tanto em sua metodologia quanto acerca de seus valores. A criação do sentido da medicina que se admite atualmente é atribuída ao grego Hipócrates, que estudou os sintomas característicos das doenças e o histórico delas em outros pacientes para fundamentar métodos de investigação sobre os problemas físicos na Grécia antiga. A contribuição fundamental de Hipócrates para a medicina moderna foi criticar a