O "eu" de Freud

1. INTRODUÇÃO.

Afinal o que é o “eu”?. Freud buscava a resposta e desenvolveu diversas pesquisas sobre o caso, pai da Psicanálise ele usou essa ciência para desvendar os mais profundos caminhos da mente humana, para Freud a psicanálise trazia a possibilidade de supor um postulado fundamental que pertence à filosofia discutir mas cujos resultados justificam o valor de uma ciência da natureza como a psicanálise.
Em relação ao “quem eu sou”, “porque sou”, Freud diz que nada ocorre ao acaso e muito menos os processos mentais. Há uma causa para cada pensamento, para cada memória revivida, sentimento ou ação.
A noção de “eu” na tese Freudiana pode melhor ser explicada a partir da sua teoria mental. Mas antes de ser explicada essa teoria é preciso entender os três postulados que a determinam. Primeiramente, há certas quantidades de energia não muito bem especificadas que alimentam os processos psíquicos; segundo, o aparelho mental é dividido em sistemas e subsistemas diferenciados quanto a sua função e modos de funcionamento; terceiro, esse funcionamento é dinâmico, pois existem forças que circulam e estão em conflito permanente. Esses três princípios serão melhor compreendidos no decorrer do trabalho.

2. SOBRE FREUD.

Sigmund Schlomo Freud nasceu na cidade de Freiberg in Mähren atualmente território Tcheco na época fazia parte do império austro-húngaro, em 6 de maio de1856 em uma família judaica. Mais tarde ele abreviaria seu nome para Sigmund Freud, como ficou mais conhecido o mentor da psicanálise. Aos quatro anos de idade ele se transfere por problemas de saúde para Viena, onde reside até 1938, quando por razões de sua etnia judaica, refugia-se na Inglaterra.
Aos 17 anos de idade Freud ingressou na Faculdade de Medicina da Universidade de Viena, onde gostava de pesquisar sobre Neurofisiologia, lá seus estudos incluíram filosofia e zoologia, com um professor Darwinista .
Alguns registros comprovam que Freud não foi muito