o espetaculo das raças fichamento

Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro
Centro de Ciências do Homem
Ciências Sociais

Disciplina: Pensamento Racial, ciência e nacionalidade
Cursando: Laís Da Silva Gouvêa

Schwarcz, Lilia Moritz, Espetáculos das Raças: cientistas, instituições e questão racial no Brasil 1870-1930 Cap 2. São Paulo: Companhia das Letras, 1993.

No século XVII, os “Povos selvagens passam a ser entendidos e caracterizados como primitivos”p.44.
Rousseau conceitua o termo: “perfectibilidade”, alguma especificidade humana, que era a capacidade de todos os homens sempre se excederem, e também, a qualidade de aperfeiçoamento. A perfectibilidade tornou-se marca de uma humanidade uma singular.
A “perfectibilidade humana” dava procedência à desigualdades entre os homens, os deixavam com vícios. Surge a visão do “bom selvagem”, no qual estes homens são superiores aos ocidentais. “Novo mundo” p.45(...) “É o momento em que se passa da projeção da inocência à inata maldade do selvagem: a da suposta inferioridade física do continente, e de uma consequente debilidade natural de suas espécies...” p.46.
“Portando, no contexto intelectual do século XVII, novas perspectivas se destacam. De um lado, a visão humanista da Revolução Francesa, que naturalizava a igualdade humana; de outro, uma reflexão, ainda tímida, sobre as diferenças básicas existentes entre os homens...” p.46/47.

“O termo raça é introduzido... em inícios do século XIX, por Georges Cuvier , inaugurando a idéia da existência de heranças físicas permanentes entre os vários grupos humanos ( Stocking , 1968:29).” P.47
A discussão sobre monogenismo e poligenismo faz parte de um problema que abrange as origens da humanidade, e de acordo com o autor, toma forma mais definida a partir do século XIX.
O monogeismo “congregou a maior parte dos pensadores, que conformes às escrituras bíblicas , acreditavam que a humanidade era una.” P.48. Em divergência, a partir de meados do mesmo século surge a visão do poligenismo, que