O ensino de ciências crítico, dialógico e emancipador

O ensino de ciências crítico, dialógico e emancipador
Resumo: Este artigo tem como objetivo discutir a importância de um ensino de ciências dialógico, buscando uma educação que vise a criticidade e autonomia também neste campo educacional. Destaco que o ensino de ciências ainda é dominado por uma visão de educação conteudista, bancária. Através deste venho discutir a possibilidade e necessidade de um ensino de ciências mais crítico, contextualizado e ético-político.

Palavras-chave: Ensino de ciências; CTSA; educação bancária; atividades experimentais.

Introdução

As discussões em torno de um processo de ensino-aprendizagem dialógico estão cada vez mais presentes no campo educacional. O que se defende é uma educação que forme cidadãos críticos e autônomos, capazes de questionar sua realidade. Apesar de isso tudo ser uma discussão atual, o ensino de ciências ainda está arraigado pela concepção tradicionalista.
Esta concepção tradicionalista pode ser comparada com o que Freire chamou de educação bancária. A simples memorização e “descarga” de conteúdos que não fazem o menor sentido para o educando.
A escola tem um papel fundamental na descoberta de ciências. Assim, é importante ressaltar que esta pode contribuir de forma significativa para o redirecionamento da educação científica atual.
As propostas atuais para o ensino de ciências enfatizam a instrumentalização dos estudantes para o desenvolvimento de um pensamento crítico, já que o desenvolvimento destas capacidades permite aos indivíduos se posicionarem em relação às questões da ciência de maneira que sejam capazes de discutir os resultados das investigações científicas e as suas possíveis implicações. O que se espera é que o ensino de ciências forme seres com consciência tecnológica. Isto é, indivíduos capazes de utilizar conceitos científicos para tomar decisões responsáveis e conscientes sobre sua própria vida.
O objetivo deste trabalho é discutir a importância de um ensino de ciências que forme