O enigma da religiião

O livro escrito por Rubem Alves no ano de 1975, O enigma da Religião, livro o qual o autor faz uma análise do que viria ser religião trazendo um conceito filosófico com uma análise histórica e antropológica dos fatos que permeavam sua época.

O autor começa com uma indagação Por que os homens fazem religião?

Durante algum tempo tornou-se moda falar no fim da religião durante o século passado foi proposta uma teoria de que a religião não passava apenas de uma reminiscência que homem tinha de uma época primitiva do seu desenvolvimento, ou seja, em uma época anterior a ciência onde os mitos eram a única explicação acerca dos fenômenos naturais colocando como personagens deuses, espíritos, demônios e forças mágicas que moviam o caus. Com a evolução do pensamento humano o mito foi ficando de lado dando abertura a um pensamento mais cientifico explicando os fatos através da própria realidade o homem nessa época começa a ser educado para usar sua capacidade cognitiva pela razão compreender sua realidade.

Em sua colocação cita Freud com um conceito calcado na onipotência dos desejos, a religião não passa apenas de uma expressão de infantilismo, e com a vinda da ciência o velho deus teria que ser relegado ao passado. Já em Marx a religião é o produto de uma sociedade irracional e opressiva, que tem por necessidade ilusões necessárias para que o homem possa suportar a escravização, sendo alienado de forma sutil sem que perceba que não passa apenas de uma massa de manobra, nesse caso a religião torna-se um suspiro da criatura oprimida a ideologia seria que a opressão acabasse, pois se ela acabasse não haveria mais necessidade de religião e assim seriamos uma sociedade perfeita.

Tudo indicava que a religião estava vivenciando seus últimos dias, a ilusão assim como era considerada a religião estaria condenada a desaparecer. Assim dizia Dietrich Bonhoeffer com a autonomia do homem não precisaríamos de um Deus, pois o conhecimento e a vida são perfeitamente possíveis