O empirismo de john locke

O empirismo de John Locke

Introdução:

Na filosofia, Empirismo é um movimento que acredita nas experiências como únicas (ou principais) formadoras das ideias, discordando, portando, da noção de ideias inatas. O empirismo filosófico descarta também as explicações baseadas na fé.
Historicamente, o empirismo se opõe a escola conhecida como racionalismo, segundo a qual o homem nasceria com certas ideias inatas, as quais iriam “aflorando” à consciência e constituiriam as verdades acerca do Universo. A partir dessas ideias, o homem poderia entender os fenômenos particulares apresentados pelos sentidos. O conhecimento da verdade, portando, independeria dos sentidos físicos.

John Locke:

A doutrina do empirismo foi definida explicitamente pela primeira vez pelo filósofo inglês John Locke no séxulo XVII. Para Locke a busca do conhecimento deveria ocorrer através de experiências e não por deduções ou especulações. Desta forma, as experiências científicas devem ser baseadas na observação do mundo.
A experiência nada mais é do que a observação tanto dos objetos externos como das operações internas da mente. Pensamento não é formal, mas sim uma síntese entre forma e conteúdo derivados da experiência e limitados a esta. Ela pode ser de dois tipos: 1 – Experiência externa, da qual derivam as ideias simples de sensação (extensão, figura e movimento, etc.); 2 – Experiência interna, da qual derivam as ideias simples de reflexão (dor, prazer, etc).
E realiza-se de duas formas: através das qualidades primárias (objetivas, reais), ou seja, da sensação (cores, sons, odores, sabores, movimento, etc.); e através das qualidades secundárias (subjetivas, formadas por combinações de ideias), ou seja, da reflexão, das operações internas da mente (conhecer, lembrar, dúvidas, desejar, etc.).

Para ele, as ideias surgem das experiências (externa ou interna) e podem ser classificadas em simples (como a ideia de largura que vem da visão) ou complexas (que