O Efeito Iceberg no Comércio Exterior Brasileiro

Faculdade Damas da Instituição Cristã
Cadeira: Comércio Exterior Brasileiro

Ensaio AV1 – 26/09/2013
O Efeito Iceberg no Comércio Exterior Brasileiro
Aluno: Felipe Benites Cavalcanti Rego

Recife – PE
1. Introdução
O Efeito Iceberg é quando “os problemas que se encontravam «encobertos» começam avir à tona, dando a impressão de que «as coisas estão piorando». O efeito iceberg é um bom indicador, uma vez que os problemas que se encontravam mascarados e invisíveis passam a ser identificados e solucionados”1. Este é o cenário vivido atualmente no Brasil, mais especificamente, no comércio exterior brasileiro.
Durante a última década, o país vinha experimentando saldos positivos crescentes em sua balança comercial como não havia conseguido em toda a década de 90. O fluxo crescente de mercadorias, somado à falta de planejamento governamental, levaram à tona diversos problemas que hoje vêm criando um gargalo para o crescimento do país. O país apresenta uma deficiência séria no âmbito logístico, tendo, inclusive, deixado de exportar mercadorias devido a esse problema. Além do gargalo logístico, o país ainda apresenta grande dominância do setor primário nas exportações, e uma crescente dependência da economia chinesa.
2. O Gargalo Logístico
Em 2013, foram noticiados vários casos de atrasos na entrega de cargas resultando em cancelamento de contratos, portos congestionados (especialmente o de Santos), congestionamentos quilométricos de caminhões nas estradas que levam aos portos, e outros problemas relacionados à logística brasileira, especialmente a que destina a carga para o exterior. Estes são problemas intimamente relacionados com o modelo de desenvolvimento brasileiro, e as escolhas feitas nas décadas anteriores.
A escolha pelo Rodoviarismo foi feita com o objetivo de ligar rapidamente o interior do país e a custos acessíveis. Não foi, no entanto, uma escolha com vistas ao longo prazo. Esta escolha, somado ao fato de a economia ter se