O Discurso do <método

Trabalho sobre O Discurso do Método, de René Descartes
Terceira parte
Introdução
René Descartes, também conhecido pelo seu nome latino Renatus Cartesius, nasceu a 31 de março de 1596, em La Haye, França, e morreu a 11 de fevereiro de 1650, em Estocolmo, na Suécia. Filósofo, Físico e Matemático é considerado um dos pensadores mais importantes e influentes da História do Pensamento Ocidental.

Desenvolvimento
Da sua obra , O Discurso do Método, referencia-se, neste trabalho, a terceira parte. Nela este filósofo coloca a necessidade de se estabelecer uma moral provisória, como base de assento próprio, enquanto se leva a cabo a obra de reformar ou reconstruir a própria formação do juízo. Usando uma analogia , esclarece que quando decidimos reconstruir a casa onde habitamos, não podemos apenas tratar do novo desenho, dos materiais que lá vamos empregar, ou da própria execução da obra em si, é igualmente necessário arranjarmos um local para ficarmos enquanto decorre o trabalho. Um sítio que nos permita continuar a viver de forma confortável e o mais feliz possível, dando-nos condições para a obra que vamos empreender. É esse “sítio” que assumimos como sendo a nossa posição temporária, a nossa moral provisória, e que Descartes descreve como consistindo em quatro máximas:
Obedecer às leis e costumes do país, continuando na religião em que fora ensinado de pequeno e assumindo uma forma de estar na vida seguindo as opiniões mais moderadas e geralmente aceites pelos mais sensatos, enquanto analisamos as nossas próprias opiniões.
Porque, embora a sensatez nos homens se possa encontrar entre usos e costumes diferentes, de regiões para regiões, terá mais utilidade seguir aqueles que nos rodeiam. A melhor forma de aferir as opiniões deles é valorizar mais a observação das suas ações do que das suas palavras, pois não há muitas pessoas que digam tudo o que pensam e, por outro lado, também as há que dizem exatamente o contrário do que pensam. Já a moderação nas