O Diabetes Mellitus Gestacional

O Diabetes Mellitus Gestacional (DMG) é caracterizado pelo o aumento dos índices de taxas de glicose (açúcar) no sangue, porém antes definida por intolerância à glicose ou pré-diabetes, pois os níveis de glicose são mais elevados que o normal, mas não alto suficiente para ser diagnosticado, sendo iniciada ou detectada pela primeira vez na gravidez, geralmente permanecendo ou não após o período gestacional. E, além disso, outros tipos de diabetes podem ser encontrados em indivíduos que não sabem que são portadores da doença, mas que tenham sinais e sintomas da diabetes, sendo descoberto através do rastreamento de DMG e diagnóstico feito no pré-natal durante a gravidez.
A proporção total de casos existentes de DMG varia entre 1% e 14% dependendo da população estudada, da etnia, da área geográfica, da frequência do rastreamento e dos critérios diagnósticos utilizados, e no Brasil as taxas de casos existentes de DMG em mulheres com idade superior a 20 anos, atendidas através do Sistema Único de Saúde (SUS) pelos serviços de pré-natal é de 7,6 %, no entanto, 94,0% dos casos apresentam somente pré-diabetes, e, respectivamente 6,0% com altas taxas de glicose (hiperglicemia) parecida com o nível de diabetes fora da gestação.
Os principais fatores indicativos de maior risco para a doença são: idade maior que 45 anos, histórico do individuo, antecedente familiar do pai ou da mãe de diabetes, antecedente obstétrico (como o aumento do líquido amniótico (macrossomia), crescimento da criança, podendo nascer pesando mais que 4 kg (polidrâmnio), morte do feto ou morte da criança após o nascimento sem causa aparente, malformação congênita e restrição do crescimento do feto), exame obstétrico indicando: sobrepeso, altura uterina maior do que o período de idade da gestação, crescimento do feto excessivo e polidrâmnio, e baixa estatura, obesidade central de gordura corporal e doença hipertensiva também são indicadores de fatores de risco.
Segundo Farrel et al., o número de problemas