O Deus dos oprimidos

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Em toda a história da humanidade notamos, como anteriormente falado, uma constante luta entre classes sociais, representada tipicamente por uma classe opressora e classes oprimidas.
Uma das características mais marcantes de tal divisão social é o fato de as classes detentoras do poder, por sua situação favorável buscar a manutenção da situação vigente. Historicamente os meios utilizados por tais classes sao o aparato da força, de uso monopolizado pelo estado em qualquer forma de governo independente de sua ideologia, seguido pelo convencimento da legitimação de tal situação de dominação que comumente decorre a partir da idéia do religioso, da vontade divina. – Fatores que podem se enquadrar facilmente na realidade a qual estamos submetidos atualmente.
Além de Karl Marx, que considerava a religião “o ópio do povo” por ser um produto do "sistema" criado para justificar o status quo: "o nobre é nobre porque Deus quis assim"; Maquiavel também é um pensador que via na religiao o poder de ensinar a reconhecer e respeitar as regras políticas a partir do mandamento religioso, fator históricamente criticado por diversos pensadores.
Já os “dominados” apresentam/apresentavam uma situaçao completamente diversa da anteriormente citada. Situaçao essa a qual o autor se refere como sem poder, segurança e de humilhaçao. Sendo seu futuro marcado pela esperança de mudanças, buscando a herança da terra e a realizaçao do “reino de Deus”.

“A mentalidade utópica”
Em seu estudo acerca deste assunto Mannheim sugere que a capacidade dos homens em imaginar utopias e buscar realiza-las sao o que caracteriza a política como atividade humana. Utopias essas nascentes da imaginaçao dos oprimidos que nao conseguiram encontrar satisfaçao para seus desejos, lavando-os a um lugar inexistente, utópico, assim como o próprio nome diz: ou=nao+topos=lugar. Tornando sua atividade política destinada ao alcance de algo ainda nao existente.
Movimento como esse ocorreu nas reformas protestantes, as

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