O design de comunicação
Escola Superior de Tecnologia e Gestão – IPP. vcorreia@estgp.pt O design de comunicação, que embora se tracem suas origens na história da escrita e da imprensa, pode se dizer que teve início no princípio do século passado, recebendo o nome “Design Gráfico”, pela mão de William Addison Dwiggins em 1922 para as atividades ligadas à produção de livros, cartazes, revistas, ilustrações, entre outros. O nome “Design Gráfico” nunca caiu em desuso e é utilizado até hoje. Mas, entre as décadas de 60 e 70, surgiu uma nova designação, que está em foco neste texto: O ”Design de Comunicação”, que surgiu devido ao ritmo de desenvolvimento acelerado das tecnologias de informação e comunicação, com a introdução dos meios computadorizados nos processos criativos e de produção dos objetos de comunicação. Com isso houve um acréscimo de trabalho em determinadas áreas. Além dos tradicionais jornais, revistas, rádio, televisão, e outros. Atualmente predominam os meios de comunicação que envolve hiperligações e interatividade, como exemplo temos os telefones móveis, os smartphones, os tablets, as TVs interativas, etc. Com toda essa tecnologia, interação e desenvolvimento da comunicação digital, vêm surgindo novas áreas de atuação do design: “Web Design”, “Interface Design”, “Interaction Design”, entre outras. Segundo um dicionário de design editado por Erlhoff e Marshall (2008), o design de interação é uma parte significativa do design de interfaces, responsável pela performance dos processos comunicativos, na relação estabelecida com o indivíduo. Outro ponto citado do livro “The Language of New Media”, Lev Manovich (2001), é que as interfaces gráficas criadas para os meios de comunicação digital são produzidas através de influências de outras formas culturais já familiares ao público em geral, a já conhecida linguagem da imprensa (livros, jornais, revistas, catálogos, manuais). Características que observamos