O Código Cultural do Camaro

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O Camaro, mais do que um carro, é um ícone americano. Um muscle car compacto, para os padrões americanos, mas com um motor grande e um torque monstruoso.
Para os americanos o Camaro representava, na época na qual foi lançado, o caminho mais curto entre a realidade e os sonhos. Era uma máquina incrível: potente, belo, veloz e incrivelmente moderno (para a época). Mesmo com todos esses atributos, o seu preço era acessível, fato que o fez o primeiro super esportivo de muitos, e estes muitos se afeiçoaram por esta máquina, afinal o Camaro era a primeira experiência com grandes emoções ao volante. A emoção criou uma ligação irrompível entre homem e máquina. Para explicar esse sentimento, é necessário entender a origem dos muscle cars.
Alguém disse uma vez que as corridas de carros começaram quando o segundo carro foi construído. A história do automóvel é marcada pelas corridas, sendo boa parte da evolução dos carros oriunda do aperfeiçoamento nos eventos competitivos. Em 1903 já existiam competições profissionais em circuitos ovais nos Estados Unidos. As 500 Milhas de Indianápolis, a mais importante competição automobilística do mundo, começou a ser disputada em 1911. Esse evento é uma prova do amor dos americanos pela velocidade, ele consegue reunir mais de 500 mil espectadores somente no dia da prova. Para se ter uma ideia da grandiosidade desse número, o Festival de Woodstock reuniu 200 mil espectadores em 3 dias. Foi através dessa paixão pela velocidade que surgiram os muscle cars, estes veículos são a resposta da indústria para as corridas com stock cars, difundidas a partir do momento que alguns "bons e velhos amigos" formaram a NASCAR (National Association for Stock Car Auto Racing) em 1947. Estas corridas, inicialmente, usavam carros de produção em série, sem qualquer modificação. As montadoras começaram a produzir carros mais potentes para atender às necessidades do público crescente das corridas.
Os muscle cars tinham preços elevados, pois eram produzidos

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