O crisântemo e a espada
O livro em si não possui nenhuma característica em especial, mas pode ser destacado por sua simples e agradável leitura, muito embora seja detalhista em muitas passagens. É preciso apenas, para a sua compreensão, saber um pouco sobre Segunda Guerra Mundial e o que houve entre Estados Unidos e Japão. O Crisântemo e a espada está destinado a qualquer pessoa que se interessar por História ou até mesmo cultura japonesa. Ao escrever esse livro a antropóloga quis desmistificar aquela sociedade tão discreta em seus atos, o Japão despertou a atenção de muitos. Havia no soldado japonês algo muito raro de encontrar principalmente em uma época tão conflituosa quanto aquela; a devoção extrema ao seu país. Tal fato era motivo de muita admiração por parte dos soldados americanos perante o sacrifício dos japoneses. Tudo em nome da honra.
O capítulo a ser estudado em destaque é o penúltimo; “A criança aprende”. O bastante para vermos que a razão por trás desse comportamento de entrega máxima a sua nação vem de um período muito importante na vida de qualquer ser humano: a infância. É ela a “base de todas as nossas atividades*”, período em que criamos os primeiros laços afetivos.
A diferença entre a criação de um bebê no Ocidente e no Japão se dá desde o nascimento. Depois de nascido o bebê não é alimentado de imediato, espera-se três dias, tempo que para os japoneses é suficiente para que o leite materno chegue. Para Ruth essa é a primeira lição para o bebê: suas vontades não são supremas. Há horários para comer e para dormir, independente de sua