O cristianismo

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Cristianismo marca de uma forma indelével o início de uma nova era para a Humanidade. A história da Igreja confunde-se com a história da civilização ocidental ao longo destes últimos 2000 anos, tendo nascido “da pregação de um humilde carpinteiro que vivia num cantinho insignificante do grandioso Império Romano” (Carmo, 2001), acompanhado por um grupo de homens do povo, desprezados, amedrontados e cheios de dúvidas e receios. Jesus nasce na Palestina, mais ou menos nos atuais limites do território do Estado de Israel, numa gruta dos arredores de Belém, sem se saber a data exata. Também se sabe muito pouco acerca do seu trajeto, até ao momento do início da sua pregação ou vida pública, que terá durado dois ou três anos. Durante este tempo, foi acompanhado pelos discípulos que testemunhavam os milagres e escutavam os seus ensinamentos, essencialmente, através de parábolas. Jesus já lhes tinha transmitido que ressuscitaria ao 3.º dia, contudo, eles entendiam essas palavras de uma forma simbólica. Três dias após a sua crucificação e morte, Jesus ressuscitado aparece aos discípulos que, cheios de fé e entusiasmados com o testemunho que tinham acabado de receber, rapidamente espalharam a notícia da ressureição do Senhor o que originou conversões em massa. Apesar do clima de medo, em resultado das constantes e impiedosas perseguições de que eram alvo, o número de fiéis rapidamente se multiplicou e os apóstolos, tal como Jesus lhes havia ordenado, iniciaram uma campanha de evangelização, tão bem sucedida, que ultrapassou as fronteiras do território de Israel e se alastrou por toda a parte. A verdade é que, depois de três séculos de brutais perseguições, a incontornável importância que a fé cristã ia ganhando pelo mundo acabou por converter, no reinado de Constantino, o próprio Império Romano, passando o Cristianismo a ser reconhecido como religião oficial. Passados vinte séculos, a religião de um terço da Humanidade é o Cristianismo. A