O contestado - Restos mortais

ANÁLISE DO FILME

O CONTESTADO – RESTOS MORTAIS

ACADÊMICO: Maurício Alves de Almeida
PROFESSOR: Augusto
DISCIPLINA: História do Paraná
CURSO: História 4o ano

Nome original: O Contestado - Restos Mortais
Diretor: Sylvio Back
Roteiro: Sylvio Back
Estúdio: Usina de Kyno
Duração: 118 min.
Ano: 2010
Data da estreia: 19/10/2012
Classificação: Livre
País: Brasil
Produção: Margit Richter
Cor: Colorido
Distribuidora: Espaço Filmes

O Contestado – Restos Mortais

Começa com a apresentação de rostos sem identificação que alternam uma sequência rápida de frases sobre o conflito acontecido em terras catarinenses e paranaenses na segunda década do século XX. A e montagem do filme é dividida em capítulos seguindo o tempo dos acontecimentos. Talvez por apresentar senas repetitivas o filme leve os espectadores a exaustão. A incorporação de vozes de historiadores e sobreviventes e espíritos só confirma a tese de repisar um assunto que confirma a série de massacres e crimes ocorridos no contestado, Mas o filme com ares de documentário não deixa de ser interessante pela nova forma de contar os fatos, pois a história precisa de outras vertentes. É questionável? Sim. Colocar médiuns que supostamente incorporam espíritos de envolvidos não é uma prática comum entre cineastas e historiadores, mas vale como confirmação de que o Contestado foi algo extremamente violento e derruba a tese de que o brasileiro foi desde o início um povo passivo por natureza.
A melhor parte do filme vem dos historiadores,Nilson Fraga, Ivone Gallo, e Marli Auras, do brasilianista Todd A. Diacon e do músico e folclorista Vicente Telles. A narrativa apoiada pelas imagens dão clareza ao conflito, com detalhes relevantes.
Porém, ao colocar em cena os médiuns, o diretor parece querer que todos os espectadores acreditem nisso, e calça seus argumentos com pessoas idosas talvez como uma forma de indução pois a palavra de um ancião deve ser