O conhecimento - ético e moral

754 palavras 4 páginas
O CONHECIMENTO

Estudando os primórdios da filosofia, podemos observar que os primeiros filósofos, ocupavam-se com o Kosmos, a origem e a ordem do mundo, passando-se posteriormente a indagar o que era o próprio Kosmos, focando de forma fundamental as seguintes questões: Por que e como as coisas existem? O que é o mundo? Qual é a origem da natureza e quais as causas da sua transformação? Portanto, considerava-se que os filósofos pré-socráticos não se preocupavam com o conhecimento como entendimento do Ser e sua capacidade e possibilidade de conhecimento não exata. Acreditavam sim, que podemos conhecer o Ser, pois a verdade nada mais é do que manifestação das coisas para os nossos sentidos. Podemos destacar filósofos como Heráclito de Éfeso e Pirâmides de Eléia que se preocupavam com o conhecimento, considerando de forma essencial a natureza, a harmonia dos contrários e o próprio átomo. Desde o inicio os filósofos se deram conta de que o nosso pensamento segue leis e regras para chegar ao conhecimento das coisas existindo uma diferença entre perceber e pensar. Tais preocupações levaram os filósofos da Grécia antiga a duas atitudes filosóficas: a dos sofistas e a de Sócrates, tornando centrais os problemas relacionados ao conhecimento. Os sofistas, Portadores de uma eloquência incomum, aparecem logo após o surgimento da democracia na Grécia antiga. Diante do antagonismo das filosofias anteriores, concluíram que não podemos conhecer o Ser, mas só podemos ter opiniões subjetivas sobre a realidade. Em contrapartida Sócrates, opondo-se aos Sofistas, afirmava que a verdade pode ser conhecida, afastando-se primeiramente as ilusões dos sentidos e das palavras, alcançando a verdade apenas pelo pensamento. Portanto, para Sócrates, conhecer é passar da aparência a essência, da opinião ao conceito, do ponto de vista individual à ideia universal de cada um dos seres e de cada um dos valores da vida moral e politica. Além de Sócrates, Platão também defendeu a diferença

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