O conhecimento escolar, a formação docente e o enigma do mestre

TEXTO 3 – O CONHECIMENTO ESCOLAR e a querela dos meios e dos fins da educação

A importância da reflexão autônoma e criativa na prática do professor se refere à formação humana e que para esta não existe saber absoluto, mas sempre uma construção de sentidos, sendo em grande parte de criação social.

As leis científicas destacam razões que regulamentam o mundo físico de forma geral, mas não a formação de uma personalidade, do conhecimento, das concepções e tomadas de decisões, características que formam o humano, e o que torna não explicável a exatidão.

O conhecimento escolar é obra da coletividade, não sendo apenas de um professor. Ele exerce um papel fundamental na construção da sociedade pois está diretamente ligado a formação de cidadãos autônomos.

Para a construção do conhecimento, a escola lança mão do estudo de outros indivíduos, de intelectuais e cientistas, realizando a transposição didática. Porém a construção do conhecimento escolar não se esgota aí. Ele ainda implica, pelo menos para os professores que deverão lidar com esse conhecimento, uma necessidade do entender o porquê e o para que devemos conhecer.

Por isso, uma educação democrática necessita das autonomias do professor e dos do alunos, para que através da capacidade de interrogação, de reflexão e criação seja contínuo o processo de busca pelo saber fruto de uma lenta e contínua construção, unindo sempre a teoria e o conhecimento.

TEXTO 4 – A FORMAÇÃO DOCENTE conhecimento como teoria e prática da autonomia

A interrogação sobre a educação é sempre uma prática de autorreflexão, pois é a sua própria formação, é o ponto de partida necessário para cada professor.

Ainda nos dias atuais, acredita-se que a formação do professor deve ter como núcleo central o aprendizado de como ensinar. Assim, diversas teorias, métodos e técnicas são criados e aperfeiçoadas na busca de encontrar a perfeição.

Os educadores forjados nesses conteúdos,